quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fantasias sexuais

Bom meninos e meninas, depois de um post mais romântico, vamo voltar a apimentar isso aqui.

Já tive muitas e realizei, mas ainda tenho algumas. Seguem 5 das quais ainda quero realizar em forma de filme:


Andar pelada nas dunas. (só fiz em praia de nudismo, dunas nunca)


Tirar fotos nuas (mas tirem o cavalinho da chuva, pois não sairiam
do meu armário trancado a sete chaves)



Transar de olhos vendados


Transar na praia "tentando disfarçar"


Transar com dois caras (é bem verdade que não seriam os dois caras
desse filme, mas vale como ilustração)




E aí, as fantasias de vocês, quais são?


P.S - achei melhor colocar como conteúdo adulto. desculpem o transtorno!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Momento de poesia


(porque essa flor de menina não é só sacanagem... quer dizer, só um pouquinho)

E porque haverias de querer...
Hilda Hist


E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.


Nem velas nem molho branco

Martha Medeiros

Nem velas nem molho branco
hoje nosso jantar
acontece por baixo da mesa

desfias minhas pernas de seda
teu beijo promete mais tarde

jogo a toalha de renda no chão
me rendo


Lilith

Liz Christine


Ah, delírio que me erotiza...
Você me despreza, você me pisa...
Me xinga e me avisa...
Que posso fazer?
Eu quero você e gosto de sofrer.
Não é doentio,
É doce esse martírio...
Você é meu desafio.
Quero ser amarrada,
Quero ser queimada...
Pelo fogo da paixão,
Me morde com tesão.
Me morde e me usa...
Depois você me acusa...
De louca e confusa.
Vai, usa, abusa,
Xinga, morde, pisa.
Quero ser espancada,
Quero ficar marcada...
Pela dor dessa paixão...
Quero a marca da sua mão...
Em meu corpo, olhos e coração.
Te amar é morrer...
Me afogar no prazer.


Nua

Isabel Machado


Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha

Florbela Espanca


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti..


De mim, você pode conseguir...

Elisa Grec


De mim,
Você pode conseguir
Tudo que deseja
Tudo que sempre quis ter

Desde um simples
Objeto material
Até prazeres
Prazeres que nunca esquecera

Vá fundo dentro de mim
(entenda isso como quiser)
Descubra meu corpo
Descubra minha mente

Vejamos se consegue
E se depois
Vai gostar do que encontrou
Vai querer algo mais.


Quero um homem...

Cláudia Marczak


Quero um homem
que toque minha alma,
que entre pelos meus olhos
e invada meus sonhos.
Quero que me possua inteira,
corpo e alma,
fazendo dos meus desejos
breves segundos de êxtase
o prazer do encontro total.
Quero sentir seus braços longos
envolvendo meu abraço,
seus lábios mudos
calando o meu silêncio
sem precisar nada dizer...
apenas me olhando
com olhos negros e úmidos
e me tomando devagar,
como o mar avança na praia,
como eu sei que tem que ser
e sei que um dia será.



sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Amor cego ou cega de amor?


Eu ligava umas 3 vezes por dia. Não era bonito, mas tava longe de ser feio e me dedicava uma atenção como ninguém havia feito até então. Era um amor de pessoa, responsável, hiperconfiável, carinhoso, atencioso. Fomos nos aproximando cada vez mais e mais. Sentávamos juntos na aula, fazíamos as mesmas matérias, estávamos sempre juntos nos trabalhos de grupo, voltamos juntos da faculdade e íamos ao cinema juntos. Os pais deles gostavam de mim e eu dos pais deles, a namorada dele gostava de mim e eu dela, embora minhas amigas sempre o olhassem com desconfiança. Pois é, era um grande amigo, mas minha cabeça era algo bastante confuso

Com o tempo, percebi que eu estava sempre pra baixo, na deprê e dificilmente saía desse estado. Nossa relação foi se esgotando. Eu não dava espaço pra ele, e aos poucos, isso foi se tornando algo ruim. A atenção que ele dedicava a nossa amizade ia diminuindo. Depois de muito tempo, é que fui perceber que estava totalmente caída de amores. Demorou bastante, mas um dia falei tudo o que sentia e ele encarou aquilo com grande surpresa, não imaginava que eu no fundo, o amava. Parei pra pensar um pouco e me senti uma tonta por não ter percebido isso antes. Tava na cara e a sensação foi bastante dúbia: estar amando de verdade pela primeira vez era muito bom, a melhor sensação que já havia sentido nos meus 20 anos de idade à época, mas ao mesmo tempo me causava dor, pois pra ele, não íamos passar de grandes amigos.

Minhas amigas desconfiavam não dele, mas da nossa amizade, da nossa relação. Talvez todos, com um olhar de fora, vissem o que estava acontecendo, menos eu. Como eu era burra.

O pior e o grande erro: mesmo depois de perceber que absolutamente nada ia rolar entre nós, eu continuei na cola dele. Queria estar com ele, dividir as coisas com ele, que por sua vez, não rejeitou. Terminou o namoro uns meses depois. Será que eu teria uma chance? A resposta já estava dada. Nada ia rolar, e além disso a situação foi piorando. Ele estava solteiro, ou seja, estava livre pra ficar com quem quisesse. Não foram poucas as vezes em que voltei pra casa sofrendo, chorando, por ter visto ele beijar uma, duas ou quantas meninas fosse. Seria meu o problema? O que elas tinham que eu não tinha?

E aquela história de que amizade entre homem e mulher não existe...ela estava se invertendo, tínhamos trocado de papéis: era eu que não queria apenas amizade ao contrário dele. A confusão na minha cabeça durou muito tempo. E se existe um clichê que é bastante real é aquele que diz que é sofrendo que se aprende. O sofrimento fez com que me desprendesse bastante dos homens e deixasse de ser dependente. Sofri, aprendi, mas tenho de confessar: lá no fundinho, meu coração ainda bate um pouquinho por ele, e aí, como se sai dessa? Seria tão mais fácil não gostar dele.

P.S – ai...hoje eu to emotiva. Acabei de vê-lo com outra e não foi legal!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Chifres de carnaval


Ai Ai, morar no lugar onde os outros passam férias é chaattooo. Sempre costumo passar o carnaval fora de Salvador onde moro, mas em 2007, por falta de tempo ($) tive que ficar por aqui mesmo. Comecei a fazer alguns planos pra curtir junto com alguns amigos de outros estados que viriam aqui pra casa. Planos esses que incluíam meu namorado (que virou ex). Porém, o dito cujo tinha outros planos em mente. Então tá, vamos ver se chegamos a um acordo.

Flor de Menina diz: Baby, vamo levar o pessoal pra pipoca do “Asa”.
Baby diz: Tava pensando em fazer outra coisa.
FM: o que?
Baby: Meu primo convidou pra ir pro Recife
FM : Não dá. Tô sem grana. Já disse. E vamos ter visita. Já combinei de receber os paulistas aqui em casa
Baby: Tudo bem .... vou sozinho!
FM (no auge da surpresa misturada com irritação): HEEEINNN????? Como assim?


Dei o ultimato: “se você for, nunca mais aparece na minha frente”. Na moral, se fosse pra passar o Natal com a Família, ou quem sabe a páscoa, tudo bem, mas o carnaval, longe da namorada é dose.

Em um ano e meio de namoro nunca traí ele, e acho que ele também não me traiu.Mas confesso, o ciúme falou muito alto. Ele foi argumentar, dizendo que precisava de um tempo só pra ele (só pra ele, sei!!). Recomendei um retiro espiritual se o problema era precisar ficar sozinho. Naquele dia, a conversa ficou ali mesmo.

Dois dias depois, ele retornou ao assunto. Como não sou de ficar pendurada e dependente de homem, por mais que eu esteja sofrendo, resolvi deixar ele ir sozinho (primeiro erro), mas teríamos de decidir as regras pro nosso carnaval, tanto meu quanto dele (segundo erro). \sabíamos que não ficaríamos sem pegar ninguém, no fundo, sabíamos que ele queria ir sozinho pra pegar geral. Ficou acertado o seguinte: 1) Beijo na boca vale, 2) Só pode beijar cinco bocas no máximo, 3) Sexo nem pensar, nem oral, nem manual nem nada. Se precisar se aliviar, que faça sozinho.

Vamos à retrospectiva do meu carnaval:

Quinta-feira á noite: enquanto ele parte, meus amigos chegam. Eram 5 paulistas (3 homens e 2 mulheres) que nunca vieram a Salvador.

Sexta-feira de manhã: praia de manhã, e depois fomos pro circuito barra - ondina. Meus amigos pegando geral. Eu só dançando, tava louca pra beijar na boca mas não beijei ninguém, apesar de ter sido muito assediada. Não me sentia confortável. Demos mais umas voltas pela cidade e voltamos pra casa com o dia clareando.

Sábado, 12h: acordamos e fomos tomar café. No meio da refeição, o telefone toca: é Renata, irmã do primo do Baby, minha aliada.

Renata: Flor?
Flor: Oi Rê, como está o carnaval.
R: o meu ta ótimo e preciso te contar que o do Baby também.
F: como assim?
R: desculpa amiga, mas tenho que te dizer ele tá totalmente à solta aqui. Essa noite eu o vi beijando pelo menos quinze meninas, e comeu uma outra aqui em casa, ta lá no quarto com ele.


Filho da Putaaaaaa, canalha, fio duma égua. Já quebrou todas regras no primeiro dia. Fiquei puta da vida, mas em vez de tirar satisfações, resolvi devolver na mesma moeda.

Saímos à tarde com o chifre ainda pesando na minha cabeça. Barra Ondina, concentração do Nana ( entrei com um abadá de um amigo que desistiu da viagem). Comecei ali mesmo. Música boa, caipirinha na mão e muita malícia misturada com ódio na cabeça. Primeiro foi um gaúcho, dez minutos de beijo de língua, depois, um branquelo ruivo, mas era muito incoveniente, foi só um beijinho parti pra outro. Com o bloco já andando veio o terceiro, quarto e o quinto. O sexto e último do bloco foi um negro americano maravilhoso. Fomos prum canto e a pegação foi ali mesmo. Mãos e passeando pelo corpo um do outro e um pit stop no hotel dele. Duas horas trepando e saí dali com a alma lavada. Nunca mais o vi. E voltei pra encontrar a galera.

Domingo: á tarde fomos pro centro histórico onde conheci mais algumas bocas, uma melhor que a outra. Dancei muito, bebi muito e esqueci que baby existia. Melhor assim. Mas melhor mesmo foi ficar com um casal que estava entre meus hóspedes, o que me rendeu minhas duas únicas experiências a três na vida (história pra um post futuro).

Segunda e terça continuou no mesmo ritmo. Rendendo mais uma trepada com um desconhecido e muitas bocas, além de muitas mãos bobas. Balanço do carnaval: 4 trepadas (2 das quais com pessoas que eu não conhecia) , 2 amassos fortes (com direito a chupadas no meu peitinho e bolinações íntimas) incontáveis beijos de língua, muita caipirinha e algumas cervejinhas.

Quarta-feira, Baby chegou. Disse chorando que tinha transado com uma garota no domingo apenas. Contei tudo que sabia, pois Renata já tinha passado o relatório completo e sabia que o carnaval dele havia sido mais quente que o meu.
Fiquei puta da vida, agora não mais com o que ele havia feito, mas com a mentira que estava contando. Contei-lhe toda minha verdade e ele ficou puto, queria me bater e tudo mais. "porque eu não sou homem pra virar corno, sua vadia". Super machista! (ai se ele soubesse com detalhes)

A verdade é que regras pra essa situação é só uma forma pra você culpar ainda mais o outro, pois sabe que elas não serão respeitadas. Mesmo que eu não soubesse no sábado que ele havia quebrado o trato, não creio que eu teria conseguido seguir as regras. Acho que desde o início, ele devia ter colocado o que estava querendo fazer, o porquê de não querer passar comigo o carnaval. Isso poderia ter até reforçado nosso namoro. Afinal, nada mais fundamental que a liberdade. Mas não foi assim, e tudo se acabou na quarta-feira.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tudo azul, todo mundo nu


Todo mundo já viu essas matérias sobre naturismo na TV só pra mostrar mulher pelada? Fala a verdade quem nunca se imaginou num lugar desses?

Pois tive a oportunidade. Em janeiro, e eu mais dois amigos fomos viajar por toda a costa nordestina. Mochila nas costas, um Corsa meio caído e pé na estrada.

Até que chegamos na Paraíba e Juju falou toda serelepe com seu vozeirão: Vamos pra Tambaba!!! ..."Peraí, isso era uma pergunta ou um aviso?" Em se tratando da Ju era mais uma ordem que qualquer outra coisa. Nosso companheiro de Viagem, Thiago, se animou com a idéia, eram dois contra um. Para quem não conhece, Tambaba é a praia de nudismo mais famosa do país. Fica pertinho de João pessoa.

Nunca tive problemas com a nudez, com o corpo, e adorava me imaginar numa praia dessas quando via na TV, mas concretizar o fato já era outra coisa. Pensei, pensei, pensei: "ah pq não? Só se vive uma vez. Além disso, eu nunca fui nenhuma santinha, longe disso". Topei...temerosa mas topei e depois do almoço, partimos pra praia.

Passada a primeira parte da praia de nudez opcional, chegamos ao momento decisivo. Era agora ou nunca! Ao que indica, a ansiedade era só minha, Ju e Thiago tiraram a roupa fácil, fácil, e assim que ele tirou a sunga, foi inevitável dar um manjadão na rola do meu amigo (qüé, qüé, qüé, qüé, qüé... reparem que se trata de uma onomatopéia para um momento de decepção). Digamos que não era uma das maiores que eu tinha visto, mas tudo bem, o importante é que ele é feliz e eu gosto dele assim mesmo.

Tavam os dois lá peladões olhando pra mim e para meus trajes: uma camisa branca, um short florido, sandália, biquíni por baixo e pra completar um chapéu. Só faltava um sobretudo e uma calça jeans ou quem sabe uma batina. Será que eu seria gora a freirinha que nunca fui? Aqueles dois peitões da Ju e thiago e seu “amiguinhozinho” apontavam pra mim. Ligeira pressão e lá fui eu. Chapéu primeiro... sandália....... blusa.......... short ( e a tensão aumentava).............. parte de cima do biquíni (uiiii !!! Frio na espinha) e por fim, a parte debaixo (uuuuiiiiiiiiiiiii!!!! Espinha congelada). Logo eu que já tirei a roupa pra várias pessoas, tava cheia de vergonha. Foi o strip tease mais em sal da minha vida.

Imediatamente senti vários olhos se voltando pra mim, pra minhas entranhas, as pessoas se aproximando, me sufocando, todos começaram a zombar de mim, do meu corpo, as risadas se proliferavam, e eram cada vez mais altas, mais ensurdecedoras, todos a minha volta chegavam cada vez mais perto me cercando e apontando para meu corpo e minhas “vergonhas”....PÁÁÁÁRA TUDOOOO....Num estalo, voltei a mim: eram tudo coisas que passavam pela minha cabeça. Ninguém me olhava, ninguém ria, ninguém apontava pra mim. Todos tiravam suas roupas, e alguns igualmente nervosos.

Entramos na praia pra valer e eu lá me escondendo com os braços. Me certifiquei de tudo. Olhei prum lado: “alguma câmera do SBT? Não.” Olhei pro outro:” Pânico na TV? Bola, Mulher Samambaia? Não. Barra limpa. Então, vamo que vamo. ENTRA E ARRASA”, pensei eu, embora no pensamento eu fosse mais confiante que na prática.

Minha curiosidade fazia meu pescoço doer de tanto ficar olhando pra lá e pra cá buscando conferir a intimidade alheia. Muitos gatinhos e gatinhas: “nossa, aquele rapaz pegou a fila do pau duas vezes antes de nascer. Podia mostrar o caminho pro Thiago”. “gente, não sabia que existiam peitos daquele tamanho”, minha mente viajava. Mas nem tudo eram flores: “Nossa, como a mulher daquele cara agüenta aquele peso em cima dela?”, “caramba, pentelhos também ficam brancos, nunca imaginei”.

Lá tem de tudo. Bonito, feio, jovem, velho, magro, gordo, celulites, estrias e tudo mais. Até eu já me sentia confortável. Afinal, o corpinho tava em ordem, barriguinha seca, peitinho empinado, depilação em dia... Os olhares que se voltavam pra mim já não incomodavam, pelo contrário, me faziam me sentir cada vez mais gostosona. Fez bem pro ego, pra auto-estima...

Aliás, não adianta. Podem falar o que quiser, que é familiar, e isso e aquilo, mas é impossível não olhar pras outras pessoas (vide as fotos vazadas da mulher samanbaia). Até que a maioria não tá nem aí, mas eu confesso, olhei pra muitos rapazes e seus predicados e senti vários olhos na minha direção. Somos criados com roupa, enxergando “vergonha” na nudez e se deparar com várias pessoas peladas não é algo natural – deveria, mas não é. Pelos menos pros marinheiros e marinheiras de primeira viagem como eu.

Mas tenho que confessar, a sensação é muuuiiiittttoooo boa. Passada a vergonha, vem a sensação boa, a sensação de ser mulher, de ser livre, de estar livre. Tambaba que me aguarde que eu volto um dia!!!

Toda Menina Baiana (Gilberto Gil)

Toda menina baiana tem
Um santo que Deus dá
Toda menina baiana tem
Encantos que Deus dá
Toda menina baiana tem
Um jeito que Deus dá
Toda menina baiana tem
Defeitos também que Deus dá

Que Deus deu, que Deus dá

Que Deus entendeu de dar
A primazia
Pro bem, pro mal
Primeira mão na Bahia
Primeira missa
Primeiro índio abatido também
Que Deus deu

Que Deus entendeu de dar
Toda magia
Pro bem, pro mal
Primeiro chão da Bahia
Primeiro carnaval
Primeiro pelourinho também
Que Deus deu

A, a, a, que Deus deu
©2008 ''Afrodite