
Caramba, semana antes do natal difícil à beça. Fui pega pra Cristo pelo meu chefe, que tá me fazendo trabalhar até me esfolar. Pior que nao tem sossego nem dia 24. Estarei eu lá até 14hs me matando. Isso explica meu sumiço de tudo essa semana.
Ainda sob os olhares atônitos de nossos companheiros de viagem, Clark, Coringa e eu continuávamos nos beijando e movendo nossos corpos ao som de uma música sincopada, num balé sincronizado e sensual dos três corpos. Ali mesmo, eu já tinha sucumbido aos meus desejos e não haveria mais volta, eu não daria chance para nenhuma crise de consciência se abater sobre minha cabeça e deixar de realizar o que meu corpo e minha mente estavam pedindo.
Depois de alguns minutos, fomos os três para o meu quarto. A temperatura cada vez mais alta. Beijava a boca de um e era beijada por outro no pescoço, a mão de um deles levantava de leve meu vestido florido e segurava com força minhas nádegas. Aos poucos, fui descendo e me deleitando em seus tórax até chegar a cintura de ambos. Fiz questão de tomar a iniciativa. Abri suas bermudas, revelando dois membros grandes e belos. Um negro e outro branco. Pela primeira vez, eu tinha dois paus em minhas mãos e rapidamente os coloquei em minha boca, sugando-os com volúpia e prazer. Mesmo ajoelhada àqueles dois pares de pés, me sentia a dona da situação.
Coringa tirou meu vestido, desnudando meus seios e fomos para a cama. Deitei-me sobre o colo nu de Coringa, que num movimento rápido, passou a sugar meus mamilos. Enquanto isso Clark abaixou minha calcinha, branca como uma nuvem, revelando meu sexo com ralos pêlos pubianos e caindo de boca em meu grelo.Clark se transformou, mostrando um lado ainda desconhecido pra mim: aquele rapaz de 26 anos era capaz de mesmo na presença de outro homem, deixar a timidez de lado e proporcionar-me um prazer inimaginável com sua língua.
Ainda em cima daquela pequena cama de solteiro, sob os olhos de Clark, coloquei-me por cima do corpo de Coringa, encaixando seu pau em minha xaninha e movimentava meus quadris de forma a obter o máximo de prazer. Segurei o membro de meu outro companheiro, levando-o até minha boca. Enquanto cavalgava em cima de um, chupava o outro. Mas eu queria mais. Ainda com o pau de Coringa dentro do meu corpo, puxei Clark pelo pescoço, sussurrando em seu ouvido: "eu quero os dois dentro de mim". Ele entendeu o recado e se posicionou sobre minhas costas, introduzindo seu pau dentro de meu ânus. A dor inicial não era capaz de superar o prazer que eu sentia ao ter aqueles dois membros rígidos dentro do meu corpo. Continuamos nessa posição por mais alguns minutos, invertendo os papéis e mudando de posições.
O gozo dos três não tardou a vir. O meu veio primeiro, fazendo meu corpo se contorcer e meus gemidos soarem pelo quarto. Coringa foi o próximo, seguido de Clark, a quem pedi que jorrasse seus fluidos sobre meus seios.
Estávamos os três entregues àquele momento. Seis olhos, seis mãos, três bocas, três corações, três almas, três corpos, dois paus e uma xana que sucumbiam ao prazer, proporcionando-nos descobrir e revelar um pouco mais de nossa essência. Nem em minhas mais remotas fantasias imaginava que essa experiência pudesse ser tão prazerosa o quanto foi. E só o foi, pois não havia culpa ou pudores, apenas desejo.
Carpe diem!!!
Eu ainda não sabia, mas os dias de trabalho duro daquela semana seriam bem recompensados no sábado seguinte. A viagem a ilhéus estava programada há algum tempo, só não esperava que fosse tão proveitosa.
Ainda na noite de sexta, do meu lado no carro, Clark Kent já tentava se aproximar. Segurava carinhosamente minha mão, envolvia meus ombros com seus braços e eu, por minha vez, deitava minha cabeça em seu peito retribuindo o carinho.
No dia seguinte pela manhã, saímos de barco pelo litoral. O Cenário perfeito combinava com seu belo corpo coberto apenas uma bermuda. Os chamegos continuavam e deitados sozinhos do barco sob o sol nos beijamos longamente. Aquele momento era só nosso, desafiando inclusive a timidez de meu companheiro.
No almoço, já em terra firme, levantei-me da mesa um pouco antes dos outros e fui caminhar um pouco. Coringa veio me fazer companhia e puxou conversa.
Coringa: Tá quente a coisa entre você e Clark...
F: tá com ciúme é?
Ele não respondeu, mas no fundo senti que ele tava com ciúme, sim. No dia anterior, Clark não tinha sido o único a se aproximar de mim. O Coringa – único do grupo que eu não conhecia muito bem - também havia tentado puxar um papo pra me conquistar, mas ali no carro, já havia feito uma escolha. Escolha, no entanto, que eu não queria ter que fazer. Coringa é o tipo de homem que eu gosto: confiante, inteligente, mais velho, e com uma pele cor de chocolate que eu adoro, e era uma pessoa que normalmente eu não dispensaria.
Durante a tarde, após o almoço, os amassos com Clark continuavam. Dentro d'água, começamos a conversar sobre fantasias. Contei a ele sobre a vontade de ir pra cama com dois homens. Pra minha surpresa, ele me respondeu que adoraria realizar todos os meu desejos. Perguntei se ele tinha certeza, e ele disse que sim. Ou seja, ele estava dando sinal verde, e meu alvo era o coringa.
Naquela noite, no bangalô onde estávamos hospedados o volume da música era moderado e enquanto algumas pessoas dançavam, Clark preparava as bebidas, e eu voltava minhas atenções ao Coringa, no afã de pôr em prática minha fantasia. Na beira de seu ouvido, elogiei seu corpo, seu charme, sua simpatia...a resposta veio em forma de pergunta:
Coringa: tá arrependida da escolha que fez?
Flor: e porque eu preciso ficar fazendo escolhas? porque não posso ter os dois?
C: os dois?
F: sim, os dois. Se você topa, me beija.
De súbito, coringa me agarrou pela cintura e me beijou ardentemente. Poucos segundos depois, Clark saiu da cozinha e me segurou por trás, me beijando o pescoço. Minha excitação foi lá em cima, pela primeira vez me sentia envolvida por quatro braços forte que me faziam sentir protegida, pois eu não estava entregue somente aos dois, mas principalmente a mim mesma.
Quando abri os olhos por alguns milésimos de segundos, vi olhos atônitos das outras seis pessoas que nos acompanhavam.
- Sim amigos, a noite vai ser boa!
Aguardem o próximo capítulo
Era sexta-feira, 21 de novembro de 2008. Tínhamos marcado às 21h da noite na minha casa. Não seria nada demais, apenas um jantarzinho, um filmezinho e o que mais a noite pedisse. Cheguei do trabalho por volta das 19h, um banho bem demorado e me preparei para esperá-lo e uma roupinha bem confortável. Calcinha de algodão, uma saia rosa, um sutiã básico, uma camisa de renda azul bem clarinha, quase branca, bem folgadinha conforme pedia o dia e uma sandália. Fui pra cozinha pra deixar o jantar encaminhado. A imagem de Amélia não se aplica, afinal, são poucas as vezes que eu cozinho, ainda mais pra um homem, mas às vezes é gostoso preparar algo pra alguém que você gosta. Estava cortando algumas frutas quando por volta das 20h ele tocou a campainha. Adora fazer surpresas.
Abri a porta e ele - encharcado pela chuva - nem disse "oi" e já foi me dando um beijo de língua arrebatador. Segurou-me pela cintura enquanto envolvia meus braços em seu pescoço. Nos beijávamos ardentemente ainda na porta. O calor começava a tomar conta de nossos corpos. Pegou-me no colo fazendo com que minhas pernas o envolvessem e me carregou para dentro de casa. De supetão, estiquei a perna para fechar a porta com um pontapé. Levou-me até a sala e me colocou sobre a mesa de jantar, onde deitei entregando meu corpo todo a ele. Beijou-me toda, descendo pelo pescoço, passando pelo meu peito ainda coberto pela blusa e chegando a parte baixa de minha barriga. Eu mesma tirei minha blusa e o sutiã revelando meus seios pequenos, porém firmes, cujos mamilos ele sugou durante um bom tempo, deixando-os rígidos. Tirei-lhe a camisa molhada agarrando-me a seu tórax e beijando-o todo o corpo. Já tendo tirado sua calça, ajoelhei e agarrei-lhe o membro e o chupei por um longo tempo. Colocou-me de volta sentada na mesa e tirou minha saia e minha calcinha e retribuiu deliciosamente o sexo oral. Com jeitinho, foi subindo até beijar minha boca e acomodar seu pau dentro de minha xana. Um vai e vem frenético que me fez gemer alto ao gozar. Gozamos juntos. Sintonia fina. Deitei-me sôfrega sobre a mesa, quando ele aproximou seu rosto do meu e me dirigiu a palavra pela primeira vez naquele dia: "boa noite".
Teresinha (Chico Buarque)
Como diria um tio meu toda vez que entrava em casa "Oi tchurminhaaa!!!!". Voltei pra o segundo post da série "Momentos tragicômicos da vida sexual de Flor". Episódio de hoje: "o Speed racer". Vale comentar que tive a idéia de relembrar essa parte, digamos "frustrante" da minha vida, depois de encontrar na internet a foto dessa camisinha ao lado (clique pra vê-la maior). Ela me fez vasculhar o fundo da minha memória e achar a historinha a seguir.
Tava de olho num carinha da faculdade. No início, ele não dava muita bola pra mim, mas aos poucos fui jogando um charme até que ficamos numa festa. Beijo bommmm!!! Fomos prum cantinho e dei uma conferida na bundinha e no dito cujo do rapaz. Estávamos ainda começando a nos pegar pra valer e reparei que ele já estava em posição de ataque, em menos de dois minutos. Achei estranho, mas nem me importei até pensei, "poxa legal". Fiquei me sentindo a gostosa, desejada por provocar aquilo no moço. Ele não deixou por menos e me apalpou toda... Deu pra perceber que o rapaz era bastante afoito. Sempre que tentava colocar as mãos por baixo da minha roupa, eu barrava. Afinal, o lugar era público ( e eu não estava afim de dar de prima pra ele, queria ver a confiabilidade dele).
Nos reencontramos segunda na faculdade. Na terça, almoçamos juntos e á noite pegamos um cineminha. Sala vazia, filme rolando, beijos estalando, e maozinhas passeando, as minhas e as dele. Cedi e deixei ele pôr a mão dentro da minha calcinha, no sapatinho pra ninguém perceber. Nossa, ele deve ter estudado leitura em braile... como mexia bem os dedinhos. Não gozei, mas foi muito bom. No fim da noite, tentou me comer no carro, mas eu pulei fora. Não era a hora ainda com ele.
No sábado fomos pra uma micareta. Dançamos bastante. Era umas 2:30 da manhã quando fomos embora. Ele tentou me comer no carro de novo. Com delicadeza sugeri um motel. Chegando na suíte, ele começou a me agarrar vorazmente...sugeri um banhinho (afinal, vínhamos de uma micareta, né?)... Fui primeiro, ele veio depois ao meu encontro (já em posição de ataque). Nos agarramos gostoso, ensaboei ele no Box, e fomos pra cama. Me chupou por uns dois minutos e já subiu pra penetrar. Não era o que eu imaginava praquela noite, mas tudo bem, eu já tava bem excitadinha também. O menino entrou e eu dei uns gemidinhos....ai, ai, ai, ai,....de repente ele pára, descansa o corpo sobre o meu e diz:
Speed racer - ai gozei.
Flor- hein? Como assim??????
SR- desculpa...
F - pô mas eu não cheguei nem no quinto "ai"
SR- desculpa florzinha, eu tava meio ansioso.
(apenas esclarecendo, que as minhas falas nesse diálogo foram apenas pensadas e não pronunciadas. Afinal, eu não sabia o que falar)
Que ele tava ansioso eu já tinha percebido desde antes de sair da festa, mas gente, eu juro: não se passou nem 1 minuto e meio com o cara me penetrando e ele gozou. Percebendo minha frustração, ele tentou se redimir e eu fiquei com pena, tentei entender. Afinal, ninguém é perfeito e não necessariamente o cara é ruim de cama por causa de uma experiência ruim. O fato é que eu continuava louca pra gozar e depois de uns vinte minutos, tomei a iniciativa. Dei uns beijinhos e o rapaz logo se acendeu novamente. Desci até a cintura dele e comecei um trabalhinho com a boca. Gente, foi terrível. Foram uns quatro minutos no máximo de boquete e punheta que fiz nele e aquela mistura de Ayrton Senna, Michel Schumacher e The flash gozou de novo. E ainda por cima, sem avisar. Ouvi mil desculpas novamente, mas fiquei realmente irritada e fui pro banho tirar aquilo de mim sem falar uma palavra. Cinco minutos depois já tava vestida e querendo ir pra casa.
Eu tava irritada por vários motivos, por ter feito um sexo horrível, por ele ser ruim de cama, por não avisar ia gozar quando eu tava chupando (acho isso muito indelicado), e pra piorar porque na hora que ele tinha que ser rápido, não foi. O trajeto até minha casa demorou hooooras....ai como ele dirige devagarrrrr, "cadê a mistura de Ayrton Senna, Michel Schumacher e The flash, nessa hora??????" Foi a viajem mais demorada e silenciosa da minha vida. Nos despedimos com um "tchau" bastante frio. No fundo, achava que não era culpa dele. A irritação era com a situação e por isso, não fui rude, nem tratei ele mal, apenas demostrei a irritação. Dias depois na faculdade, conversamos e deixei isso claro que não ia rolar mais nada.
Nunca tinha vivido aquilo. Fui dar uma pesquisada sobre ejaculação precoce e vi que existem casos que o cara goza em 20, 30 segundos. Em geral, o problema é na cabeça mesmo (a de cima). O que o homem tem que fazer é procurar um psicólogo. Existem alguns anéis penianos que atrasam o gozo, mas é bom o cara procurar ajuda profissional. Pra quem sofre desse problema, a dica é essa. A vida sexual de vocês vai melhorar muito.
P.S - Tem uma enquete até terça-feira sobre o assunto na barra do lado direito. Se quiserem participar, vai ser bem legal!
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda, que me entristece que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi! Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escapam pelos dedos nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca saíram do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me às vezes o que nos leva a escolher uma vida morna. A resposta eu sei de cor, esta estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos ¨bom dia¨ quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai, talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo o mar não teria ondas, os dias seriam nublados, o nada não ilumina não inspira, não aflige nem acalma apenas amplia o vazio que cada um trás dentro de si.
Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance para as coisas que não podem ser mudadas, resta-nos somente paciência. Porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão, para os fracassos chance, para os amores impossíveis tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo o fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você, gaste mais horas realizando que sonhando…fazendo que planejando… vivendo que esperando. Porque embora quem quase morreu ainda vive, quem quase vive já morreu.
Sarah Westphal
Até breve!!!
A ÚLTIMA PESSOA COM QUEM FALOU HOJE: Mâmi
A ÚLTIMA COISA QUE FALOU: pede uma pizza pra gente!
O ÚLTIMO PENSAMENTO: ai, tô com fome!
A ÚLTIMA PESSOA QUE SE RECONCILIOU: um ex com quem tinha brigado feio. Mas viramos só amigos!
A ÚLTIMA PESSOA COM QUEM BRIGOU: minha irmã. mas é briga de irmã. Não dura muito.
A ÚLTIMA PESSOA QUE FALOU DE DEUS PRA VOCÊ: Minha avó hoje.
O ÚLTIMO LUGAR QUE VOCÊ GOSTARIA DE ESTAR: na casa da ex-sogra quando ela dava os almoços de família. Megera. Ela me odiava.
O ÚLTIMO FILME QUE ASSISTIU: Os Simpsons, o Filme!
O ÚLTIMO LIVRO QUE VOCÊ LEU OU ESTÁ LENDO: Cem anos de Solidão - GG Marquez. (pela quinta vez)
O ÚLTIMO PRESENTE QUE GANHOU: um colar do meu PF (Personal Fucker)
A ÚLTIMA COISA QUE GOSTARIA DE ESTAR FAZENDO: ficar sentada na poltrona num dia de domingo...
O ÚLTIMO TELEFONEMA FEITO OU ATENDIDO NO SEU CELULAR OU TELEFONE: Do PF, querendo sair hoje.
O ÚLTIMO CONSELHO QUE DEU E PRA QUEM DEU: pro PF parar de ligar pra casa da minha avó
A ÚLTIMA VEZ QUE CHOROU E PQ: Faz um mês mais ou menos. Só pra desabafar pra mim mesma num momento de reculsão. Nada de especial, eu sempre choro. To numa sou sensível
O QUE FARIA HOJE SE FOSSE SEU ÚLTIMO DIA DE VIDA: Estar numa roda de violão num fim de tarde com todas as pessoas que amo e que amei e que já passaram pela minha vida, cantando uma tarde em itapuã. De preferência em Itapuã ou numa ilha paradisíaca e tranqüila.
Repassando para: Emblemática, delírios de mulher, Melissa (cinta-liga), Julyanne (vermelhas unhas), bem resolvida
Regrinhas para não fugir: passar para 5 pessoas.
E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
Nem velas nem molho branco
Martha Medeiros
Nem velas nem molho branco
hoje nosso jantar
acontece por baixo da mesa
desfias minhas pernas de seda
teu beijo promete mais tarde
jogo a toalha de renda no chão
me rendo
Lilith
Liz Christine
Ah, delírio que me erotiza...
Você me despreza, você me pisa...
Me xinga e me avisa...
Que posso fazer?
Eu quero você e gosto de sofrer.
Não é doentio,
É doce esse martírio...
Você é meu desafio.
Quero ser amarrada,
Quero ser queimada...
Pelo fogo da paixão,
Me morde com tesão.
Me morde e me usa...
Depois você me acusa...
De louca e confusa.
Vai, usa, abusa,
Xinga, morde, pisa.
Quero ser espancada,
Quero ficar marcada...
Pela dor dessa paixão...
Quero a marca da sua mão...
Em meu corpo, olhos e coração.
Te amar é morrer...
Me afogar no prazer.
Nua
Isabel Machado
Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha
Florbela Espanca
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti..
De mim, você pode conseguir...
Elisa Grec
De mim,
Você pode conseguir
Tudo que deseja
Tudo que sempre quis ter
Desde um simples
Objeto material
Até prazeres
Prazeres que nunca esquecera
Vá fundo dentro de mim
(entenda isso como quiser)
Descubra meu corpo
Descubra minha mente
Vejamos se consegue
E se depois
Vai gostar do que encontrou
Vai querer algo mais.
Quero um homem...
Cláudia Marczak